quarta-feira, 9 de abril de 2008

FAMILIA BELLO E BELO

A FAMILIA BELO OU BELLO.

TEMOS VARIOS RAMOS DA FAMILIA BELLO E BELO.
A familia Bello e Belo ajudou a definir os mapas da europa e temos o registro dos ramos na ESPANHA, ALEMANHA, ITALIA, INGLATERRA E PORTUGAL. Inclusive temos a imagem dos Brasões da familia em todos estes paises e as exporemos aqui. O ramo que a principio faremos alusões é o ramo que veio de Portugal e tentaremos selecionar o historico atraves de cada país e região em que a familia esteve presente. Ja existem obras publicadas em Portugal e no Brasil sobre a familia

A grafia original do sobrenome Bello é com duplo “LL”, e assim grafar os descendentes nascidos até a data de 1930, supondo que ate finalizar o curso primário assim devem ter aprendido. Por volta de 1940, uma reforma ortográfica, adotando novas regras, suprimindo letras duplas, mudas, conjunto de letras com sons e sentidos diferentes. Ph com som de efe , ch com sons de qui, entre outros permitiu e trouxe as naturais conseqüências.Aos nomes próprios foi facultada a grafia original ou a nova e isso principalmente entre a juventude produziu efeitos, e muitos se deixaram se seduzir pela simplificação ou pela lei do menor esforço, rompendo com a “tradição” e o respeito a ela devido. Raros foram os casos de omissões e há inclusive provas de que pais assinam com os dois L e filhos com apenas um L.

UM POUCO DE HISTORIA


A família de origem italiana estabelecida em São Sebastião do Paraíso em Minas Gerais, procedente de Nicolau Belo (1871, Bosco, Itália- 1921) que deixou geração de seu casamento com Carminiela Nicolleto (Itália MG). Emigraram para o Brasil por volta de 1892, juntamente com o seu primeiro filho.
Há uma outra família com esse sobrenome, também italiana, procedente de Tortorella, estabelecida em São João Del Rei. Sobrenome de uma família estabelecida na cidade de Belém, no estado do Pará.
Os BELLO que originaram do tronco português “ALVES BELLO” donde emigraram no século XVII. Três irmãos se estabeleceram na região central (planalto da Mantiqueira, propriamente em Barbacena). Documentos levantados pelo então Capitão do Mar e Guerra Luiz de Oliveira Bello no ano de 1943 e por ultimo um levantamento feito pelo Padre Armando Lima, com mais de 75 anos, e aposentado que mostrou o levantamento da arvore genealógica. Os Lima são um ramo da mesma ascendência, família muito estabelecida em Ressaquinha, em Minas Gerais. Um fato curioso foi a escolha de se estabelecerem no Planalto da Serra da Mantiqueira, quando todos procuravam ouro e diamante. Talvez fosse devido ao sangue judeu que corria em suas veias, pois era mais interessante utilizar do mercantilismo e vender alimentos aos exploradores de ouro, pois antigos anuais revelam que a arroba do boi valia um bom conto de reis. Os Bello, Alves, Lima, também os Campos tiveram e ainda tem um grande papel representativo na historia do nosso grande país, Brasil.

ENTRADAS E BANDEIRAS

Do que se ouve e lê, a nossa história é ligada as primeiras BANDEIRAS, que penetraram no território, mais tarde denominado como Minas Gerais, depois de vadearem o Rio Grande e subirem o curso do afluente Rio das Mortes, até quase as cabeceiras, onde tomaram as margens de um afluente direito, o Caieiro, pelo qual foram ter ao Vale do Ribeirão de Alberto Dias (hoje Alfredo Vasconcelos M.G). Este cidadão Alberto Dias de Carvalho foi um Bandeirante, que subiu o vale acima e lhe deu o nome. Ele era um português, casado em São Paulo e passou aqui a residir na região, no Sitio do Cará, aonde veio a falecer em 1731. Nos primeiros lustros do século XVIII (1700-1720), entre os muitos bandeirantes que se estabeleceram com fazendas nesta região, são conhecidos os grandes acontecimentos da Inconfidência Mineira, os da família Lopes de Oliveira, cujo chefe, Coronel José Lopes de Oliveira foi o construtor da Fazenda do Ribeirão de Alberto Dias, infelizmente demolida. Em 1739, nasceu na Fazenda do Ribeirão o menino José Lopes de Oliveira, filho de José Lopes de Oliveira e Bernadina Caetana do Sacramento que era natural da Freguesia do Olival, Bispado do Porto, Portugal, filho legitimo de Manoel Lopes e Isabel Fernandes, também da mesma Freguesia, sendo assim o menino e futuro inconfidente ali foi batizado a primeiro de maio de 1749 na Capela de Nossa Senhora do Rosário, (Construída por seu pai em 1720). Jovem então, lá com os seus 23 a 24 anos, foi ordenado em Mariana, tornou-se Padre e participou ativamente da Inconfidência Mineira. Quando ordenado, pois deve ter recebido as ordens sacerdotais no Porto, onde se educaram seus irmãos, Frei Antonio, Frei Domingos e Quitéria, religiosa professora do Convento de Menchique, e também, Bernadina e Maria. Em agosto de 1773, a penúltima das quatro filhas do casal José Lopes de Oliveira e Bernardina Caetano do Sacramento, de nome Anna Quitéria Joaquina de Oliveira, nascida também na Fazenda do Ribeirão de Alberto Dias, em maio de 1759, casou-se anos depois com o Coronel Luiz Alves de Freitas Bello, que recebeu como dote a Fazenda do Ribeirão, uma sesmaria e doze escravos e outras coisas avaliadas em quatorze reis. Coronel, natural da freguesia de São João da Povoa, Vila de Monte Real em Portugal. Este já em 1775, o filho do casal Luiz Alves de Freitas Bello e Anna Joaquina de Oliveira, nascia, segundo alguns, na Fazenda do Ribeirão com o nome de Luiz José de Freitas Bello. Criado e educado na mesma Fazenda em convívio tão intimo com e piedoso com o seu tio Capelão, Padre José Lopes de Oliveira. Exerceu o sagrado Ministério da Ermida do Ribeirão, desde dezembro de 1763. Depois foi Capelão da Irmandade do Santíssimo Sacramento ou então arraial da Igreja Nova (atual Santuário da Matriz da Piedade de Barbacena); em 1781, residia no Xopotó (atual Alto do Rio Doce) e em 1784 teve provisão para uso de Ordem em Prados, donde já pertencia ao Coronel Freitas Bello. Do casal Luiz Alves de Freitas Bello e Ana Joaquina de Oliveira, nasceu também Bernardina Quitéria que casou com o celebre Joaquim Silvério dos Reis (Montenegro), nome que tristemente figura na Inconfidência Mineira. Dolorosos sofrimentos sobreviveram à família Lopes de Oliveira.... É que encontros se deram na Fazenda do Ribeirão com o Alferes Joaquim Jose da Silva Xavier, o Tiradentes, e os dois irmãos Padre José Lopes de Oliveira e o Coronel Francisco Antonio de Oliveira Lopes. Por negócios de compras de Fazendas entre o Coronel Francisco Antonio de Oliveira Lopes e Joaquim Silvério dos Reis, houve sérios desentendimentos entre ambos na Fazenda do Ribeirão de Alberto Dias, reforçado, ao que se julga, o motivo em que a historia nos conta para a grave denúncia dos Conjurados Mineiros... Pelos depoimentos do Padre Jose Lopes de Oliveira, o Inconfidente do Ribeirão, o traidor Coronel Joaquim Silvério dos Reis, português, nunca foi dono e jamais morou na Fazenda do Ribeirão. Era, assim, Joaquim Silvério dos Reis, sobrinho por afinidade do Padre José Lopes de Oliveira e do Coronel Francisco Antonio de Oliveira Lopes, o qual denunciou. Traído e denunciado por seu infame sobrinho, o Padre José Lopes de Oliveira foi preso em 1789 e conduzido para o Rio de Janeiro, com o Doutor Domingos Vidal Barbosa Lage, na 4ª Escolta que dirigia o Sargento Mor do Regimento de Cavalaria Regular de Vila Rica, senhor José Vasconcelos Parada e Souza. Depois de três anos retido na prisão da Ilha das Cobras no Rio de Janeiro, foi remetido em 24 de junho de 1792 para Lisboa em Portugal, com demais sacerdotes Inconfidentes na Fragata Golfinho, comandada pelo Capitão Manoel da Cunha Souza Maior. Tinha sido iniciado na conspiração por seu irmão Francisco Antonio de Oliveira Lopes e em seguida pelo Padre Carlos Correia de Toledo. Foi com o Padre Rolim, condenado à morte com o mesmo cerimonial, com a infâmia e seqüestro dos bens, sendo a pena para degredo perpétuo. Depois de quatro anos de cárcere na masmorra da Torre de São Julião da Barra em Lisboa, faleceu ralado de angústias e de sofrimentos, aos 56 anos de idade. O seu irmão, Coronel Francisco Antonio de Oliveira Lopes, foi degredado para Bié, na África, lá também falecendo. O Padre José de Freitas Bello parece não ter residido por muito tempo na Fazenda do Ribeirão, porque certamente, desgostoso com os terríveis acontecimentos e conseqüências da Inconfidência Mineira. Seus pais, Capitão Luiz Alves de Freitas Bello e dona Anna Quitéria Joaquina de Oliveira, afastaram-se da Fazenda do Ribeirão em 1792. Só talvez pudessem vender a 28 de dezembro de 1802 a Antonio Francisco Fagundes e sua mulher, por troca da Fazenda de São Paulo, situada na Capitania do Rio de Janeiro, em Taquira, próximo ao Porto de Estrela. Coube, então, ao Padre Luiz Jose de Freitas Bello, realizar a 7 de novembro de 1801 o casamento de sua irmã, Maria Cândida de Oliveira Bello com o Tenente Francisco de Lima e Silva na cidade do Rio de Janeiro. Desse matrimonio resultou o nascimento de LUIZ ALVES DE LIMA E SILVA o Duque de Caxias em agosto de 1803. Assim vimos que por ironia do destino a compensação veio, pois a família teve um traidor da conjuração mineira e um herói nacional, o patrono do Exercito Brasileiro e foi na FAZENDA DO RIBEIRÃO EM QUE TEVE O INICIO DA FAMILIA OLIVEIRA BELLO POR VOLTA DE 1773.

RESUMO FAMILIA/POSIÇÃO SOCIAL:

Luiz Alves de Freitas Bello casou-se em 1773 com Anna Quitéria Joaquina de Oliveira.
Seus filhos:
Padre Luiz José de Freitas Bello.
Coronel Antonio Lopes de Oliveira Bello

Brigadeiro Joaquim Mariano de Oliveira Bello foi Brigadeiro e Deputado em Alagoas.
Marechal Wenceslau Alves (foi Presidente da província do Rio Grande do Norte, Sergipe e Espírito Santo)- Foi pai de Luiz Alves Leite de Oliveira Bello, nascido em Porto Alegre que foi Presidente da Província do Rio de Janeiro.
Coronel Jose Ricardo Oliveira Bello
Bernardina Quitéria dos Reis (que casou com Joaquim Silvério dos Reis Montenegro)
Maria Cândida de Oliveira Bello nome de casada passa a ser de Mariana Cândida de Lima (Baronesa de Barra Grande). Dama Honorária da Imperatriz.

RAMIFICAÇÕES

O Irmão gêmeo de Luiz Alves de Freitas Bello, Alexandre Alves Batista Bello, casou-se com Maria Rosa de Jesus, tendo quatro filhos. Podemos observar que desde o período do Império Brasileiro, ramificações da família Bello (Belo), já estavam se espalhando por todo o território brasileiro, e principalmente em Minas Gerais, que iniciou a principal ramificação, passaram a família por Alfredo Vasconcelos, São João Del Rei, Prados, Dores de Campos, Barroso, Barbacena, Ressaquinha, Senhora dos Remédios, Alto do Rio Doce, Formiga Grande, Piau, Sul de Minas, Alagoas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Sergipe e Rio Grande do Norte. Normalmente as famílias eram numerosas como costume de época.

FAZENDAS

José Lopes de Oliveira em 1738 foi proprietário das fazendas da CAVEIRA DE BAIXO, da MOTUCA, da TRAPIZONGA, do RIBEIRÃO, da CACHOEIRA (Potreiro) da RESSAQUINHA (que depois foi seqüestrada pela Fazenda Real Portuguesa), foi proprietário ainda de vasto território que se estendia do ALTO DO RIO DOCE até o ALTO DA SERRA DA MANTIQUEIRA. Foi tido como o homem mais rico da região. Alem disso José e Bernardina, além de serem donos de grandes posses, foram os avos do DUQUE DE CAXIAS e por volta de 1726 fundaram as primeiras casas do Ribeirão. Joaquim Silvério dos Reis, homem também de grandes posses, era dono da FAZENDA DA CAVEIRA DE CIMA (hoje sede do Hospital Psiquiátrico FHEMIG em Barbacena, também seqüestrada pela Fazenda Real Portuguesa).

FAZENDA DO RIBEIRÃO DE ALBERTO DIAS (EM ALFREDO VASCONCELOS).


GERAÇAO DOS BELLO (BELO) BELLI & os brasões da família.

O brasão da família, origem que tudo indica, iniciou-se com emigrantes de terras e possessões Portuguesas, como a Ilha de Açores, uma pesquisa mais profunda por gerações passadas pode inclusive nos mostrar o elo, que liga ascendentes do nosso ramo BELLO, aqueles da terra italiana, cujo brasão expõe por curiosidade para uma apreciação.

Bello: Do latim medieval BELLUS (Belo lindo formoso), porém um nome próprio Gratulatório de bons vaticínios aos recém-nascidos pelo desejo de que crescesse Belo aos olhos de todos, também aos de Deus, assim está nos dicionários dos Italianos. Bello Di Paolo, Di Emilia, Di Benedetto, Di Domenico, Dí Giuseppe, Nobili Dei Conti. Nobile Dei Viterbo. Família de grande importância na Nobreza Italiana, pois pertenceram a elencos nobres de Piemonte, da Lombardia e Romana, na Sicília e no reino de San Marino, estando inscrito no elenco Ufficiale Nobiliare Italiano e no Libro D’Oro Della Nobilita Italiana. Essa família é citada em todas as Obras Heráldicas italianas como BELLO e no plural como BELLI. Pesquisa efetuada no Elenco Storico Della Nobilita Italiana e no The Historical Research Center. Alguns membros desta família de data posterior receberam brasões diferenciados.

201 comentários:

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Anônimo disse...

Como era o nome do seu avô?
Minha avó tinha irmãos que foram pra lá.
Meu número 27998541277 Rubem

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